sexta-feira, 18 de abril de 2008

Um Lynch prematuro


David Lynch é, por excelência, o mestre do cinema bizarro e o autor de uma das mais ousadas cinematografias contemporâneas. Autor de obras tão marcantes como “Eraserhead”, “O Homem Elefante”, “Um Coração Selvagem”, “Lost Highway”, “Mulholland Drive”, ou "Inland Empire", Lynch tem marcado a história do cinema com propostas visuais tão perturbantes quanto enigmáticas. A sua visão estética baseia-se num aturado sentido surrealista e perverso da realidade, em que o lado negro, o sonho, a violência e o amor grotesco se encadeiam de forma sublime. Mas isto já todos sabem (ou quase). O que talvez nem todos saibam é que David Lynch começou a fazer filmes logo após ter concluído o curso de cinema, com a realização de diversas curtas-metragens que já continham todos os ingredientes futuros da sua arte visual. “The Grandmother”, de 1970, é uma curta-metragem que mais parece saída de uma tela de Francis Bacon. Uma experiência audiovisual inquietante (misto de imagem real e animação e no qual o som tem um papel criativo preponderante) e que se refere ao início de carreira de um autor maior do cinema contemporâneo. Pode-se comprar o DVD (com outras curtas-metragens do mesmo realizador) na Amazon.
Já agora, um excerto:

1 comentário:

mihail disse...

seu blog é um dos melhores que eu já vi!!
Joannis MIhail, São Paulo, Brasil